sábado, 9 de abril de 2011

Pequenas atitudes fazem a diferença!!

Sinceramente me sinto enojada por ser um ser humano.

Isso pode não ter coerência, mas é assim que me sinto no meio de tanta obscuridade e complexidade.A humanidade está cada vez mais se tornando repulsiva, por conta de uns e de outro ela chega a ser titulada como sádica e sinceramente eu não tiro a razão disso.
Fiquei chocada com o que ontem estava estampado nos tabloides, e isso so comprova a minha teoria.
Estou tentando imaginar o desespero dessas mães que perderam seus filhos por conta de um cara e sua patética tentativa de chamar atenção para seu suicídio parvo,mas não consigo chegar perto desse sentimento.
O ser humano não precisa de compreensão, porque compreender certas atitudes dele é melhor nem começar, o que realmente o ser humano precisa é acordar.
Isso mesmo, acordar. Acordar, quando ver um simples mendigo na rua e tomar alguma atitude e não ignorar como fazemos.
Gente o mundo é cheio de problemas e se não tomarmos atitudes ele continuará assim.E será que seremos capazes de convivermos com a sensação de impotência ao ver alguém precisando de ajuda?
Ontem tentei sair do sedentarismo e andei da escola até em casa, no meio do caminho algo me chamou atenção e me fez chorar, chorar de verdade.
Em meio os caos de uma cidade grande, uma cachorra amarrada ao poste se prostrava no chão, acima dela - já todo molhado pela chuva de ontem pela manha - um único aviso, adote- me.
Fiquei pensando por quanto tempo aquela cachorra permaneceu ali com frio,com fome, com sede enquanto seu(ua) dono(a) poderia estar em um conforto pelo menos razoável e melhor que o dela. E o que mais me impressionou foi que as pessoas passavam por ela e fingiam não ver, como se fosse um pedaço insignificante de vida.
Um turbilhão de sentimentos me passaram naquele momento, mas os que mais marcaram foram: a dó pelo estado critico do animal; a raiva de saber que o(a) dono(a) da cachorra foi capaz de fazer tamanha atrocidade; e frustração por saber que um dia eu acreditei que o ser humano tinha jeito ou concerto.
Eu não poderia deixar as coisas como estavam, tomei uma atitude. A levei para casa, tentei dar comida para ela e agua, mas sua depressão é tanta que ela rejeita.
A sua situação é critica e segundo o veterinário- da ong aqui perto - ela está a baixo do peso e ele tentou o máximo para ela ficar boa lhe dando os medicamentos indicado.
Agora ela está melhorando aos poucos e é só esperar.
Ponderei tudo isso é conclui que a cachorra é somente uma no meio de muitas que devem está na mesma situação, e não só cachorros mas como pessoas que estão em ruas, viadutos, avenidas dormindo neles muita das vezes sem opção e são ignoradas, desconsideradas e excluídas da sociedades, tratadas como lixo tóxico e asqueroso.
Então venho aqui para dar um toque, pedir um pequeno favor: quando você ver algum animal ou um pessoa na mesma situação não ignore, não finja que não viu. Sei que a vida hoje é uma correria, mas cinco minutos do seu precioso tempo para tomar uma pequena atitude como dar comida aos famintos, agua aos que tem sede, coberta aos que tem frio não vai custar nada, e você vai provar que ,apesar de alguns fazerem a reputação da humanidade ser algo repulsiva, ainda existem aquele salvam todo o mundo obscuro.
obs: Pensem nisso

quinta-feira, 31 de março de 2011

O trabalho árduo, mas com um resultado esplêndido.

"Em um simples trabalho escolar sobre contar um conto feito todinho por você, eu - em um momento de pura inspiração insana - consegui criar um dos meus melhores contos de terror.
Aqui agora, gostaria de compartilhar um pouquinho dessa proeza, e com algo inédito gostaria de apresentar: "A boneca que roubava almas." Por K.J

a boneca que roubava almas. Capítulo 1.


Jane colecionava todo tipo de boneca. Não ligava se os outros falassem que era algo infantil, pois adorava o modo inocente e angelical que elas transmitiam, uma vez que isso do seu rosto havia sumido.Era uma adolescente determinada e não hesitava para correr atrás do que tanto almejava, mas foi graças a sua obsessão por bonecas e determinação insana, em um dia de Halloween, que tudo aquilo aconteceu...

Em um colégio chamado Emily High School, Jane estudava com duas melhores amigas Krista e Elena. Cursavam junta o ensino médio e davam graças a Deus por que finalmente faltava um mês para que o ano letivo acabasse.Eram inseparáveis e faziam planos para aquele verão, mal sabiam que o pior estava prestes acontecer.

Nas vésperas de Halloween toda a cidade estava dominada por uma onda avassaladora de frenesi incontrolado, e com as meninas não seriam diferentes. Já haviam comprado as roupas e os acessórios, iriam fazer naquela noite a grandiosa recepção na festa dos pais da Krista.

Depois da aula as garotas se reuniram e foram para a cidade para acertar os últimos detalhes da festa. Em meio à agitação das grandes lojas uma se sobre saiu. Aparentemente Jane havia visto lampejar em luzes fluorescentes uma loja, e no seu interior uma misteriosa velha a olhava com curiosidade raivosa:

- Vocês estão vendo ali como aquela loja ofusca as outras? E o modo como a velha me olha... me arrepia. – Sussurrou Jane, embora não soubesse por que falava tão baixo.

- Que loja? Aquela velha loja cinza e sem graça? E quem esta te assustando, não vejo ninguém lá, parece simplesmente abandonada. – O modo como Krista lhe havia respondido era de uma maneira despreocupada, mas havia tensão na sua voz que Jane não conseguiu identificar.

Jane sabia que não estava abandonada, mas como só ela poderia ver o quanto era bonita aquela loja que Krista desdenhava? E aquela velha ainda a encarava. Nos seus olhos – mesmo a distancia – era possível ver a cor negra e sua forma insondável...

- É o velho mausoléu da velha Zenilda. – Elena, com o evidente tormento em sua voz, falou tirando Jane dos loucos devaneios - Diz à lenda que uma vez uma garota entrou lá, por que achou a cabana bonita, mas nunca mais voltou, e por mais que pareça coincidência era também numa véspera de Halloween.

Num ato inesperado os pelos da nuca de Jane se arrepiaram, mas para se mostrar mais valente que as outras e matar a sua curiosidade ela foi em direção a loja brilhante e peculiar.

Ser curiosa e querer mostrar que era mais valente, também faziam parte da personalidade da menina Jane, e se hoje pudesse escolher nunca teria entrado naquela loja.

Jane foi se aproximando cada vez mais daquele lugar, Krista e Elena estavam imóveis atrás dela.

- Venham suas medrosas, vocês não se consideravam céticas? Então o que há de mal nisso? – Jane sabia o ponto fraco das garotas, e achou melhor apelar para o desafio.

- Não sei... Acho melhor irmos para casa, já vai escurecer e quero estar lá antes das oito. – Era evidente o tom de medo voz de Elena e o pavor nos olhos da Krista.

- Então deixe – me provar que não há nada naquela loja idiota...

- Você não precisa nos provar nada Jane. De meia volta agora e vamos embora. – ordenou Krista.

O tom de ameaça na voz da amiga vez com que Jane se aborrecesse mais ainda.

- Não. Ficarei e entrarei. Se quiserem vão vocês embora, não preciso da suas inutilidades.

Mesmo após aquelas cruéis palavras, as amigas ficaram e seguiram Jane sem nenhum rancor até a loja.

Saudades dos meus amigos.

Um dia a maioria de nós irá separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos; dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim.. Do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe nos e-mails trocados. Podemos nos telefonar conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar, meses, anos, até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo. Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: quem são essas pessoas?Diremos que eram nossos amigos..E isso vai doer tanto de saudade e de tristeza de não ter mais essas pessoas junto de nós!


a boneca que roubava almas. Capitulo 2.

No interior o estabelecimento era completamente aconchegante, - muito diferente do modo grotesco e desbotado da parte da frente – era de uma beleza taciturna e de um jeito simples a pintura condecorava o lugar. Nas prateleiras que rodeavam a pequena sala existiam inúmeras iguarias antigas e livros dos mais variados. E o mais interessante era que a loja estava completamente vazia.

Sem saber o que estava procurando, Jane começou a rodear aquele lugar. A mulher que a encarava havia simplesmente sumido.Mas algo prendeu completamente sua atenção. E em uma prateleira bem no alto, – somente ela pode enxergar – muito simples, havia uma linda boneca de porcelana que Jane nunca havia visto, e embora fosse posta tão alto ela pode ver suas feições de uma beleza incomum, como se cada traço fosse desenhado por um anjo.

Os minutos foram passando e Jane continuava a olhar a boneca; a olhava tanto que teve a impressão de que ela sorria de um modo malicioso. Mas como algo tão bonito poderia sorrir daquele jeito? Não, só poderia ser imaginação...

- Vamos Jane, já passamos tempo de mais aqui. – Krista insistia um pouco mais calma, em sair daquele lugar, mas Jane não queria deixar a boneca. A menos que...

- Então vamos garotas, temos muito que fazer e aqui não tem ninguém. – falou por fim Jane.

Quando Krista e Elena passaram pela porta ela se fechou em um baque súbito deixando Jane trancafiada lá dentro ainda admirando a boneca. Ela só soube o que estava acontecendo quando as cortinas da janela haviam se fechado deixando o ambiente totalmente escuro.

Do lado de dentro Jane tentou ao máximo se corajosa, mas aquilo que aconteceu era totalmente estranho. Tentou romper a porta, mas ela não se abria, pelo contrário parecia brigar com a menina. E se ficasse ali para sempre? O que aconteceria com ela agora? Mas o que realmente aconteceu?

- Olá Jane – Uma misteriosa voz surgiu de trás dela atirando de seus pensamentos nada positivos

.Olhando sobressaltada para trás, Jane viu a velha senhora que antes lhe encarava da vidraça, ao julgar pelas rugas aparentava ter 65anos, mesmo assim esbanjava sabedoria e um ar de mistério e de pura arrogância. Naquele momento não havia nada de Cortez naqueles olhos. Mas como soubia seu nome? Quem era ela? Algo lhe dizia que era melhor não saber.

- Meu nome é Zenilda. Quer algo querida? – Seu jeito de cortesia era evidentemente falso e da garganta de Jane nada saia, sua voz estava trancafiada pelo medo que a dominava.

-Deixe- me sair agora - ordenou-a Jane com o pouco de voz que conseguiu extrair da garganta.

- Menina tola! Só deixarei você sair se me prometer não fazer o que esta pensando.– A cortesia falsa sumira da voz de Zenilda e ela agora mostrava sua verdadeira "face".

- N-Não sei do que você está falando...

- Sabe sim Jane, mas vou logo avisando, ela não pode sair daqui, somente eu posso ter plenos controles sobre ela, uma vez que retirada daqui coisas ruins acontecem e são irreversiveis.- para dar um ênfase ao que falava Zenilda pareceu apelar para o tom alto e grave da sua voz - Prometa menina insolente, prometa agora que nunca a retirará daqui.

- S-sim. Tá eu prometo.-Respondeu Jane de maneira instantanea e assustada.

- Rrrrr... Isto é problema seu e não meu. Eu sinto pena senhorita Jane Cheer do seu futuro se ela sair daqui.

Foi o barulho da porta se abrindo que fez com que Jane olhasse para trás e se distraísse, quando finalmente ela voltou a olhara na direção da velha senhora ela tinha se esvaecido.

- Jane? Ah Jane, que bom que você está bem. O que foi que houve? – os olhos inchados e molhados de Krista deixavam evidente que não poderia contar o que aconteceu as garotas, não poderia deixá-las mais preocupadas.

- Nada. Vamos embora temos muito que fazer.


O que você pode fazer para mudar o mundo?




Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ... Cuide da Saúde do Planeta. Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores. Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ...

Seja responsável: não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres ...

Acredite em um mundo melhor. Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter. Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ... Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe. Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ...

Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida...

Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor. Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor ...

terça-feira, 29 de março de 2011

a boneca que roubava almas. Capitulo 3.

Mais tarde as três garotas já estavam prontas, e Jane, embora muito atormentada com o que Zenilda lhe dissera, tinha um grande plano a cumprir.

A festa estava marcada para as onze da noite e estava demais. A decoração cobria toda a casa que era iluminada por poucos refletores, para dar um ar sinistro para a ocasião. A pista de dança era o que mais realçava.

Jane ficou a noite inteira pensando no seu plano. Será que daria certo? A possibilidade do improvável a excitava e ela queria a qualquer custo àquela boneca, não importava o que aquela velha queria em troca.

As badaladas da meia noite, quando todos desejavam feliz halloween, eis que a luz apaga.O desespero foi total, mas logo a acenderam de volta, e no meio daquela arruaça toda as amigas de Jane sentem a falta da garota. Onde foi que ela se meteu?

Procuraram – na por toda parte naquele casarão todo, mas nada dela. Era estranho tudo aquilo, será que sairia sem avisar?

***

Correndo como um fugitiva em direção a cidade na escuridão da calada da noite, Jane se lembrava dos últimos cinco minutos e concluiu que apagar o padrão de luz não foi um de suas idéias mais criativas, mas não poderia sair sem falar com as meninas? mas se falasse não a deixaria voltar a bendita loja, mas ela queria pegar a boneca.

Assim que apagou o padrão de energia Jane saiu cambaleando e trombando em pessoas e nas decorações ate achar a saída e correr para não ser vista.

A cidade ainda estava movimentada e quando chegou a loja, Jane pela primeira vez quis desistir do que fazia , algo nela insistia para voltar para casa e sair correndo daquele lugar, mas sua determinação insensata a fez prosseguir com o plano.

Como se esperassem por ela a porta do local se abriu, Jane hesitando entrou e num golpe rápido pegou a boneca e saiu correndo daquele lugar, sem nem mesmo perceber que havia deixado cair um livro que vinha com a boneca.